terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Receita para um carnaval memorável.

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Abadá?
Fantasia?.
Ingresso pra camarote?
Frevo?.
Axé?
Desfile das escolas de samba na tv?.
Galo da Madrugada, Olinda, maior carnaval do mundo?
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Nããão.
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4 dias.
Uma praia paradisíaca, com água azulzinha de longe e cristalina de perto.
Um quarto enorme e fresco.
Uma rede. Aliás, uma não, várias..
Uma terra à vista para conhecer.
Boa companhia.
Uma noite inteira de todo tipo de conversa e riso.
Muita ice e gelo.
Muito chocolate.
Muito vinho.
Apresentação do coletivo nopock pra alegrar a noite.
Um celular descarregado.
Nenhuma possibilidade de internet por perto.
Sol o tempo todo. Céu sem nuvens.
Passeio de Caiaque.
Música (poucas... mas que ficaram marcadas!).
Um café da manhã de causar inveja.
Cheiro de Sundown..
Beijos (muitos beijos) toda manhã, pra acordar direito.
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Pra quê mais? :)
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É uma pena que " todo carnaval tem seu fim... "

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O que me magoa?

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Não costumo me magoar por motivos banais. Ainda não sei se isso é bom ou ruim, mas com o tempo aprendi a reconsiderar, a não levar tudo tão ao pé da letra. Acredito que mesmo as pessoas mais bem-intencionadas do mundo podem ser rudes de vez em quando, falar sem pensar, sem motivo ou razão. Ninguém está livre de entender algo errado, ninguém precisa concordar com tudo o que escuta, ninguém está sempre certo. O que não podemos é deixar um desentendimento bobo, mal entendido ou uma grosseria sem um pedido de desculpas. Isso sim machuca.
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Não magoa quem fala o que pensa, mas com respeito, quem discute e ouve, quem argumenta e compreende. Não magoa quem dá importância a uma simples conversa, quem sabe que as pessoas têm sentimentos e se preocupa com eles.Não magoa quem se exalta, mas volta para conversar depois das brigas, quem pergunta o que está errado, quem se importa. Não magoa quem não é sempre o dono da razão, quem sabe que há momentos para tudo, inclusive para se desculpar. Só magoa quem dá as costas, ironiza, quem machuca sem perceber.
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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Meu jeito! =]

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Namorei por quase dois anos. Meses após o rompimento encontrei meu então ex-namorado e reparei que ele me olhava de longe enquanto eu me esbaldava cantando com algumas amigas no Karaoquê. Não demorou muito para ele se aproximar e perguntar: "Por que tu nunca me mostrou que canta tão bem?". Dei os ombros e ficou por isso mesmo.
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Pode parecer uma bobagem eu relembrar isso depois de tanto tempo. Cinco anos, por aí. Mas isso me marcou de tal forma que hoje, sempre que conheço alguém, penso se eu o deixaria me amar. Sem floreios, sem máscaras, sem maquiagens. Pergunto-me se eu permitiria que ele descobrisse a minha essência, conhecesse cada mania, cada detalhe, cada qualidade ou defeito meu. Mesmo que agora eu seja praticamente o oposto do que era há cinco anos, ainda não estou segura sobre a minha capacidade de me revelar. Como diria meu grande amigo Eduardo: "quando confia, permite que realmente te conheçam", antes disso não...
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Eu quero alguém que me ache linda com o meu pijama rosa dois números maior do que o meu. Quero alguém que conheça meus olhares, minhas expressões, meus ângulos, minhas manias. Quero alguém que não implique com o meu jeito moleca, com as minhas roupas curtas, meus quilos extra e minha mania de rir para todo mundo. Alguém que não se importe em esperar uns segundinhos para que eu volte da breve viagem que faço para outro planeta antes de responder ou continuar o assunto. Alguém que entenda - ou ao menos tente entender - o meu jeito de viver, o jeito que é só meu.
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Não precisa cantar comigo, desde que me veja cantar.
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