sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

No balanço do balanço! ;)

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Meu ano de 2008 foi realmente especial. Seria uma infâmia reclamar desses 365 dias que estão se encerrando, porque esse foi o ano em que vivi intensamente muito do que sempre quis. Coisas ruins aconteceram, outras não seguiram, vi correrem dias chatos para pessoas que adoro, mas o saldo final foi positivo. Tudo saiu tão combinadinho, tão bacaninha que posso dizer: há muito tempo eu não tinha um ano tão fofo e querido.
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Eu comecei o ano sem a menor expectativa. Na hora da virada passada lembro que olhei ao longe os fogos mais distantes que vi na praia e fiquei pensando nas coisas boas que gostaria de realizar, mas não acreditei que pudesse vir. Acho que estava meio desanimada. Ao longo do ano, tudo que pedi aconteceu. As coisas boas tiveram um sabor gostoso de macarrão com atum. Refeição deliciosa que só conheci e aprendi a fazer esse ano.
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Então, lembrando aqui de alguns passos importantes... Passei no vestibular para jornalismo na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, sai de casa, mudei de cidade, fui morar sozinha em Cachoeira, tive um são joão memorável ao lado de pessoas especiais, ganhei mais um irmãozinho que só vou conhecer mês que vem, conheci várias pessoas especiais e que me fizeram muito feliz nesse ano que se encerra.
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Minha vida mudou muuuuuuuuuuuuuuuito em 2008 e para melhor. Tenho fé que em 2009 as conquistas serão ainda mais especiais e vão melhorar minha vida ainda mais. Agora que tomei as rédeas dos meus passos e descobri como posso cuidar de mim sem me ferir, quero me dedicar ainda mais aos acertos, as alegrias, aos encontros maravilhosos e as conquistas para tudo ser ainda melhor do que já é. Desejo o mesmo para vocês. Acreditando, se conquista!
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Saindo um pouco do meu umbigo... que no próximo ano a gente consiga realizar momentos de paz no planeta, é o que mais precisamos. Lindo 2009 para todos nós!!!

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Foto: reveillon 2006/2007! :)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Últimos dias do ano...

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Esses dias estão passando rápido. Eu que imaginei ficar sem ocupação nenhuma aqui em Itabuna, andei de um lado para o outro comprando presentes de Natal. Lembranças para as pessoas que fazem diferença na minha vida e presentes para quem fez diferença na minha vida esse ano. Divertido escolher o que tem a cara de cada um! Se eu pudesse dava um mundo de paz para cada um dos meus queridos... espero que meus desejos de sucesso e boa sorte ajudem em alguma coisa.
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Curiosamente, todo mundo faz um balanço da vida no final do ano. São vários neurônios ao mesmo tempo somando e diminuindo atos e fatos ocorridos. Acho que valeu demais 2008 para mim. Consegui abandonar velhas histórias, velhas manias e coloquei mais meu olhar no agora. Tantos amigos queridos dando apoio e oferecendo ombro quando eu mais precisei. Entendi, definitivamente, que não vou ser amada por todo mundo, então passei a querer falar com quem me curte do jeito que eu sou..

Esse ano desisti de entender um monte de coisa e fui viver a vida. A moça que sabe das coisas me disse: "Você tem que aprender a deixar o passado no passado. Só assim o presente vai ser presente". Esse ano, tentei seguir a lição. O que ia sendo passado, eu ia deixando de lado. Agora para valer tem que ter valor no presente.
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Agora é reta final mesmo. Vários sentimentos misturados. Um pouco de mim querendo mergulhar em 2009, vendo o sol brilhando na frente e desejando que tudo de bom aconteça com todo mundo. Um outro pouco de mim fica orgulhosa por tudo que conseguiu superar e aprender em 2008. Esse ano durou vários anos juntos.
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Volto a olhar para 2008 e ele me olha emocionado, despedidas são assim, é hora de virar mais uma página. Esse ano, muito aconteceu e eu jamais imaginei a loucura que eu viveria. Quando a vida me disse: "hora de mudança", eu saí pelo mundo dançando e encarando todos os desafios que surgiram no meu caminho.
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Eu espero aprender muito mais em 2009! O negócio é para a frente, sempre!

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"... já sei olhar o rio por onde a vida passa sem me precipitar e nem perder a hora ..."

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

E os deuses me convidam pra dançar...

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Hoje tomei banho de chuva. Às duas da tarde. Indo pra faculdade. Sim, eu estava arrumadinha (de maquiagem inclusive), e cheguei no restaurante de roupa e cabelos molhados, e a cara de bagunça que acaba com minha credibilidade de jornalista séria (mas quem liga?).
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A diferença entre “tomar chuva” e “tomar banho de chuva” é que um dos dois é horrível e chato, e o outro é libertador e uma delícia. Tomar banho de chuva é mais gostoso quando você está voltando pra casa, e não acabou de tomar um banho e passar rímel nos olhos, e de preferência sem carregar bolsa e com o namorado do lado (para imitar a cena do beijo na chuva =D) . Mas mesmo fora dessas condições ideais de temperatura e pressão, eu aproveitei. Simplesmente porque tocou a música perfeita na hora certa.
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Ok, as pessoas feitas de açúcar que passavam por mim correndo agoniadas segurando o caderno na cabeça devem ter achado meu ritmo e meu sorriso levemente estranhos. Sim, pessoas normais não gostam de tomar chuva, simplesmente porque não se rendem a ela. Quando começou a chover, meus pensamentos foram os seguintes, mais ou menos nessa ordem:
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1. que chuvisquinho gostoso, bom pra aliviar esse calor abafado.
2. humm, cheiro de chuva.
3. talvez não engrosse muito até eu chegar na faculdade…
4. caramba, Nando Reis? [pausa para aumentar o volume ]
5. ainda bem que não tô de camiseta branca… e já que é assim, dane-se, vou correr não.
6. “Por enquaaaaaaanto, sorria e saiba o que eu sei: eu te aaaaaaaamo” [cantando junto em voz alta de vez em quando] [pessoas olhando esquisito and I dont give a shit]
7. bando de gente besta, aproveita a chuva!
8. preciso prender o cabelo, pra chegar um pouquinho menos pshyco na faculdade.

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E assim eu recebi a chuva, olhando pro alto de vez em quando e rindo. E não, eu não parei, fechei os olhos e joguei as mãos pro alto, que ninguém tava filmando, e aí também já era demais, néam?! Mas enfim, a chuva quando bate em mim, me acorda, me deixa, sei lá, mais viva. Ultimamente é o que me tem lembrado que existe alguma coisa acima do céu.
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Ah, a música que me fez surtar e ser feliz debaixo da chuva foi 'Dessa vez - Nando Reis'.
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É bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer.
É bom olhar pra frente, é bom e nunca é igual...
Olhar, beijar e ouvir, cantar um novo dia nascendo.
É bom e é tão diferente...
Eu não vou chorar, você não vai chorar,
você pode entender que eu não vou mais te ver,
por enquanto, sorria e saiba o que eu sei: eu te amo!
É bom se apaixonar, ficar feliz, te ver feliz me faz bem.
Foi bom se apaixonar, foi bom, e é bom, e o que será?
Por pensar demais eu preferi não pensar demais dessa vez...
Eu não vou chorar, você não vai chorar, ninguém precisa chorar,
mas eu só posso te dizer, por enquanto,
que nessa linda estória os diabos são anjos!

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Closer - perto demais!

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Daí eu inventei de assistir Closer, num dia em que dava pra matar alguém só com aquele olhar fulminante de “a culpa é sua”.
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O filme é um dos meus favoritos, justamente porque me traz de volta à realidade de que todo mundo adora uma boa mentira, como Alice diz em determinado momento. Ninguém suporta a verdade o tempo todo, ainda mais em seu modo mais cruel e cortante. Closer, que poderia muito bem ser uma história de amor bobinha sobre dois casais que vivem se trocando mas no final se entendem, abstrai as cenas gratuitas, o cotidiano açucarado que todo mundo gosta de ver, e mostra só aqueles momentos em que as coisas mudam e doem. Quando as pessoas falam a verdade. Quando as traições são confessadas sem pedidos de desculpas, quando a dor mais guardada lá no fundo vem à tona. Quando um dos dois vai embora.
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E a gente torce tanto pra eles darem certo. Não importa quem com quem, porque em determinado momento, todos amam, todos são o sexo frágil, todos precisam do outro, do que está indo embora. E é aí que se vê que nada no mundo é absoluto, nem o amor que a gente pensa e quer que seja pra sempre. Eu fiquei imaginando o que seria do desfecho do filme se ninguém dissesse a verdade, se Dan, Alice, Anna e Larry agissem como pessoas normais e simplesmente mentissem, pra o bem da relação. Mas aí tem aquele momento em que você não aguenta mais, que mentir pra agradar o outro é anular a si próprio, que não dá mais pra se importar com sentimentos alheios, que isso sufoca demais.
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Closer começa com amor à primeira vista, termina com… não, eu não vou dizer como termina. Nem sei direito na verdade. Só não termina em beijo. Começa e termina com a mesma música. Incomoda. Deixa um nó na garganta, uma vontade de chorar, um medo estranho de dizer a verdade, mas ao mesmo tempo a vontade de jogar em cima do outro toda a culpa de tudo, todas as mínimas coisinhas que, a seu ver, ele fez pra que seu amor acabasse. A verdade, enfim. Ou de se encolher dentro do outro e esperar que fique tudo bem. Eu, particularmente, prefiro a segunda opção.

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"Dan: O que você faz quando não ama mais?
Alice: "Eu não te amo mais. Adeus!".
Dan: E você o deixa desse jeito?
Alice: É a única maneira de deixar. "Eu não te amo mais. Adeus ".
Dan: E se você ainda o amar?
Alice: Você não o deixa.
Dan: Nunca abandonou ninguém que ainda amava?
Alice: Não."