sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Só estou tentando adoçar um pouco a vida...

Com o passar do tempo fui me apegando cada vez mais a este lugar que chamo de meu divã particular. Por aqui já falei de saudades bonitas que fizeram brotar sorriso no canto dos lábios, já contei histórias e estórias, já derramei lágrimas, já compartilhei sorrisos, já declarei meu amor pelo Caio F. (o poeta da minha alma), já reclamei dos finais de semestre, já falei da diferença entre derramar e espremer as palavras, já contei 59 coisas fúteis que ninguém precisava saber sobre mim, já reclamei das noites não dormidas e até já fiz as pazes com a insônia, querida, que vez ou outra aparece para uma visita breve. Mas aqui, geralmente, eu falo de amor. Do amor que veio e se foi, do amor que foi e voltou, do amor que ainda vai surgir, do moço amor, da menina-amora, do quase-amor e das tentativas de ser pra sempre. Falo sempre dele - do amor - e me declaro, direta e indiretamente. Falo como Elisabeth, como Mr. Darcy, como menina, como mulher, como homem, e até como eu mesma.
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Uma pessoa querida me perguntou certa vez: você só sabe falar de amor? Sempre que visito teu canto, leio tuas linhas, me deparo com o tal do amor perdido por entre elas, pincelando vermelho no teu tom lilás, nas tuas letras cinzas, nas tuas linhas e entrelinhas... Confesso que admiro essa tua facilidade de transcrever sentimentos, escreve como se fosse mesmo a coisa mais fácil do mundo, essa de amar. Mas você só sabe falar de amor?
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Aqui eu falo das coisas que gosto, pessoa querida, das ilusões que me consomem e dos desejos que tenho. Descobri o amor e ficou fácil falar dele. Há quem escreve só sobre tecnologia, só sobre moda, só sobre dicas de viagens, só sobre artesanatos, só sobre política. E há aqueles, como eu, que gostam de escrever sobre o amor pra adoçar a vida. Confesso que às vezes me acho um pouco chata por falar melosamente em quase todo texto. Aí tento variar um pouco e escrever sobre outras coisas além disso. Mas, afinal, é ruim falar de amor?
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"Não estou fazendo nada errado, só estou tentando deixar as coisas um pouco mais bonitas..."
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(Caio F. Abreu)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Bem-me-quer.


- Meu carro quebrou outra vez.
- Está sem sorte com os carros...
- Azar no carro, sorte no amor. rs
- Tens sorte no amor, seu moço?
- Tenho você, não é? :)
- Sempre tem!

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

- Que quer dizer "cativar"?

É uma coisa esquecida - disse a raposa. Significa "criar laços". Tu és para mim apenas um garoto igual a cem mil outros garotos, e eu não tenho necessidade de ti, e tu também não tens necessidade de mim. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim único no mundo, e eu serei pra ti única no mundo. Vês, la longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo pra mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa algum. Mas tu tens cabelos dourados, então, será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti, e eu amarei o barulho do vento no trigo. A gente só conhece bem as coisas que cativou. Mas tu não deves esquecer de uma verdade: te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
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A maior lição da minha vida foi tirada desse trecho, de um livro aparentemente infantil mas que traz tantas lições sábias. E desde que comecei a viajar pelo mundo do pequeno príncipe (há muitos e muitos anos) essa tornou-se minha grande preocupação: ser responsável para com aqueles que cativei, cuidar das delicadezas alheias e reconhecer a importância das pessoas que se deixaram cativar por mim. Pra mim essa foi a grande lição do livro - és responsável por aquilo que cativas. Se as pessoas ao menos conhecessem esse trecho e entendessem seu real significado, muita coisa seria diferente (pra melhor).
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* "O pequeno príncipe" do Antonie de Saint Exupéry
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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Do pedido!

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Que seja doce, independente do que aconteça daqui pra frente, que seja sempre doce. Que deixe material para o baú da memória. Que deixe marcas boas ou más, lembranças tristes ou alegres, não importa. Mas que seja sempre bom o que vier.
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