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Uma das minhas maiores curiosidades em ver o filme era o tratamento de make-up e efeitos que a produção ia dar em Brad e Cate, já que o filme não tinha fases distintas, era uma história corrida, então seriam, sei lá, 20 Benjamins diferentes ao longo do filme. E me surpreendi. Ficou tudo tão natural e bem feito (conseguiram fazer Cate ir dos 15 aos 80 anos com uma delicadeza incrível, e eu não duvido que Brad fique parecido com sua versão “vovô” do filme quando estiver mais velho) que eu quase estava acreditando de verdade na história. O filme absorve a gente, sabe. Afinal, são quase três horas. Acho que não deve ser tão legal ver um filme longo desses no cinema. Filmes assim são bons de assistir largada na cama, com a chance de pegar uma coca na geladeira a qualquer momento, levantar pra fazer brigadeiro, e sem aquele frio todo da sala de cinema.
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O curioso caso de Benjamin Button é perfeito. É legal como o filme vai ficando mais leve, mais jovem, como o personagem principal. Adorei os anos 60, especialmente a cena de Brad no barco, de óculos de sol e cabelos ao vento, num corte de tempo em que aparece bem mais jovem do que na cena anterior, aaaaaai delícia. Pessoas que não vão com a cara de Brad, me desculpem, mas o cara é absurdamente lindo. ;)
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O filme me encantou desde a primeira cena, a da história do relógio que contava o tempo pra trás, até a última, com o mesmo relógio. E eu me peguei sentindo o filme de uma maneira que não acontecia desde PS: EU TE AMO. A história começa meio tragicômica e vai ficando cada vez mais cativante. E apesar de saber que o fim de Benjamin não ia ser dos melhores (imagine uma criança de 80 anos, que coisa confusa), eu torcia por ele. Acho que o que mais me tocou no filme foi isso. A idéia da inevitável passagem do tempo, tanto pra frente quanto pra trás, e como isso é triste - logo no começo do filme, alguém diz a Benjamin que por causa de suas “circunstâncias extraordinárias”, ele está condenado a ver morrer todas as pessoas que ama -, e como a gente tem que aproveitar direito o tempo que tem, o máximo dele. E como existem pessoas que ficam, mesmo passado todo o tempo do mundo.
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Que eu não perca a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos. (Chico Xavier)
segunda-feira, 30 de março de 2009
Benjamin Button!
sexta-feira, 6 de março de 2009
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Gosto de surpresas.
Gosto de gentilezas.
Gosto de começos.
Gosto do exercício de aprender a gostar.
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.Gosto de dias doces, como foi o dia dessa foto. :)
segunda-feira, 2 de março de 2009
A minha vida real em uma "pauta".
Na foto: Laurinha, eu e Evelyn, após uma tarde brincando de 'jornalizar'.
ps: vou sentir falta do em pauta, gatekeeper, LEAD, deadline, nariz-de-cera, release, pirâmide invertida, agenda setting, espiral do silêncio, entre tantas outras expressões igualmente divertidas que nos fizeram rir nas tardes de sexta-feira. Vou sentir falta também dos finais de tarde na 25, das noites de sábado em Seu Lomba, das feijoadas na casa de Júlio, do forró do Porto, das aulas práticas de Nova, de atravessar a ponte para tomar sorvete em São Félix (né, Laurinha?), de filar aula para tomar banho de Cachoeira no Balneário (né, Léo? ¬¬ rs), de passar as madrugadas em claro fazendo o artigo de Colling, de almoçar lasanha todos os dias (eu também te muito I love you, Val! =D), de reunir a galera em frente ao rio e improvisar um luau... Saudades, como não sentir?
Saudade de um pedaço de mim que vai ficar aí com vocês.
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