sábado, 9 de junho de 2012

Coragem é aceitar doer inteira até florir de novo.

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Tem esse moço, Maria, e lembrar dele sempre me faz sorrir. Sozinha, acompanhada, na beira da estrada ou no meio de uma rua qualquer. E nem preciso fazer esforço algum, só lembrar do sorriso compartilhado e dos conselhos dividos entre uma conversa e outra. E o mais estranho é que só o vi duas vezes na vida,  talvez nunca mais o verei, e ele nem deve lembrar direito das coisas que me disse naquele fim de noite à beira mar, mas desde então, elas tem me inspirado a seguir, a arriscar, e principalmente a entender, e de uma vez por todas, que há tanta vida lá fora, tanta coisa mais importante que sofrer por alguém, tantos lugares a conhecer, tantas pessoas a nos encantar. Espero um dia conseguir chegar onde ele disse que eu merecia estar. E é assim que a gente vai vivendo, sabe? Errando pra aprender. Caindo pra levantar. Chorando pra aprender a sorrir. Aceitando doer inteira até florir de novo. E conhecendo pessoas queridas pelo mundo pra saber quem realmente vale a pena ter por perto. Espero que você nunca se esqueça disso, minha Maria.

1 comentário:

Fique mais um segundo... disse...

Oi, Sam, bom dia!!
Que texto maravilhoso! Alguém disse que a vida é a arte do encontro. É um pouquinho mais! A vida é a arte da percepção dos encontros. E isso faz toda a diferença! Sem tal percepção, a vida será não a arte, mas a dolorosa sequência de encontros e desencontros.
Há pessoas que talvez só venhamos a ver uma vez ou duas na vida. Talvez haja mesmo pessoas que nunca veremos pessoalmente. Mas, curiosamente, sua impressão em nós é tão forte que gostaríamos de conhecê-la melhor, muito mais que tantas outras que conhecemos... Sim, a vida é aceitar-se doer inteira até florir de novo. Não sei se a frase é sua, mas é uma das mais lindas que li ultimamente.
A vida é a arte da percepção dos encontros. Um brinde a isto!
Um beijo carinhoso
Doces sonhos
seu fã incondicional
Lello