sexta-feira, 30 de julho de 2010

Saudades de quando eu funcionava a 220W.

Dias desses, fuçando o orkut dos meus antigos calouros de jornalismo, encontrei algumas fotos da galera no laboratório de informática no prédio antigo da UFRB. Engraçado lembrar que há um tempo atrás era eu quem estava ali, fazendo matéria, entrevistando, tirando fotos, ficando nervosa, e fazendo amigos. Sim, o laboratório de informática era o lugar perfeito pra fazer amigos. Quando a mente se distraia de seja lá qual fosse o trabalho que tínhamos pra entregar na próxima terça, ficávamos livres pra viajar por todos os lugares possíveis do laboratório, e pra conversar com quem estava na mesa ao lado, um pouquinho mais ou um pouquinho menos cheio das mesmas coisas pra fazer que a gente. E era assim, contando o número de noites sem dormir, falando sobre o tamanho do cansaço, rindo da desgraça própria e da alheia que a gente ia se conhecendo.
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Nem preciso dizer que morro de saudades dos finais de semestres que passei naquela bagunça de jornais por todos os lados, artigos para escrever, projetos de pesquisa pra concluir, eventos para organizar, carros de som na rua, ar-condicionado quebrado, e muito calor na sala de aula. Sim, minhas costas doíam, meus dedos perdiam as impressões digitais de tanto que precisava escrever e digitar, eu não sabia mais o que era ter uma noite de sono razoável, nem o que era um almoço decente, simplesmente por que não dava pra largar as coisas urgentes de fim de semestre e sentar numa mesa pra almoçar bonitinho, e tinha dias que eu não conseguia sequer organizar uma frase completa, de tão esgotado que meu cérebro ficava. Agora, um ano e meio depois, eu olho pra trás e, sinceramente, não sei como eu conseguia. E hoje, a maioria das conversas de corredor que ainda dá pra ter com os amigos quando apareço por lá para visitar é lembrando das loucuras que a gente fazia no laboratório (principalmente nas aulas práticas de oficina de textos II) e na praça 25, e de como fomos, aos pouquinhos, no meio de tanta bagunça, virando amigos. Morro de saudade, meus aspirantes a jornalistas! :)


Saudades de quando eu funcionava a 220W. :)
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1 comentário:

Leandro disse...

Seu sorriso faz muita falta, Sam. E eu nunca esqueço você!
Volte para nos visitar sempre que quiser!

Beijão, querida.