Que eu não perca a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos. (Chico Xavier)
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
A vida tão simples é boa quase sempre...
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
em resposta;
18 de Abril de 2023
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não me pergunte o por quê, mas assim que vi o envelope verde deslizar sob o vão da porta, instintivamente eu soube que era coisa sua. As minhas mãos tremeram e hesitei por alguns instantes antes de abrir aquela carta, talvez por medo de perceber que os meus instinos haviam se enganado. Mas, felizmente, era mesmo coisa tua. E eu, saudosista que sou, folheando meu presente, sentia como se um pedaço seu tivesse deixado a capital, atravessado o estado, a fim de me encontrar na minha bucólica cidadezinha do interior.
Querido Darcy, às vezes me pego pensando que uma palavra, sua ou minha, naquele nosso passado nunca esquecido, teria sido suficiente para mudar a nossa história. A gente tinha tudo pra dar certo, mas, infelizmente, não deu. E depois do fim, eu segui com a minha vida, coloquei um band-aid no coração, um sorriso nos lábios e ficou tudo bem outra vez. Depois disso, aprendi a amar menos, endureci um pouco, o que foi uma pena. E aprendi também que chorar alivia o coração.
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Confesso, ainda lembro muito de ti, sem rancor, sem tristeza, e com aquele saudosismo que me é inerente. Não se preocupe, o meu coração foi bem treinado e só guarda coisas boas de ti. Sabe, penso sempre que um dia a gente vai ser encontrar de novo, e então tudo vai ser mais claro, sem tantos medos bobos nem situações mal resolvidas. Quem sabe a vida para de nos sacaner e as coisas começam finalmente a dar certo pra nós!? =)
Com toda a minha saudade e carinho de sempre,
Lisa.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
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Eu sei, hoje completam dez anos desde aquela primeira vez em que meus olhos refletiram os teus, e peço perdão pela demora para esboçar qualquer reação às suas inúmeras declarações. A verdade, é que meu orgulho sempre dominou as minhas atitudes, e minha imaturidade nunca me deixou procurá-la desde aquela última vez. A verdade mesmo, minha querida, é que se o meu coração fosse sábio e meus sentimentos adeptos da coerência, nunca teria te deixado partir.
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Lisa, eu tenho pulseirinhas que sabem rir, e quando as vejo, é como se você risse para mim através delas. Quisera eu ter o poder de rir pra você através das coisas que lhe rodeiam. Quisera eu ter o dom dos poetas e me fazer presente em sua vida através dos versos. Quisera eu ser vento pra invadir o teu mundo e sorrir pra você.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
às seis horas da manhã...
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domingo, 19 de julho de 2009
Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia...
Hoje eu sei, o passado passou, o futuro não me cabe saber e o presente deve ser vivido plenamente. Das coisas que já vivi, sei apenas que tudo passa e dificilmente uma situação vai se repetir em nossas trajetórias. Sejam bons ou ruins, nossos momentos não acontecem duas vezes. Pode ser que meses ou anos mais tarde estejamos diante dos mesmos personagens e cenários do passado. Mas garanto que o friozinho que vai percorrer (ou não) nossos corpos será totalmente diferente.
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Não são apenas as silhuetas e roupas que mudam, circunstâncias, sentimentos, olhares e sorrisos nunca se repetem. O coração sempre altera o compasso. A cada silêncio, cada palavra, cada conversa, cada escolha que tomamos definimos o nosso futuro. Aquela frase que ficou entalada na garganta ou a que sai quase sem querer quando estamos nervosos, o ‘eu te amo’ que deixamos de dizer ou demonstrar, aquela agonia de saber que não tentamos todas as possibilidades, que já é tarde demais para consertar o que passou. São importantes e rápidos detalhes que mudam tudo, e que não dá pra voltar e viver novamente. Não da mesma forma.
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Talvez quem inventou esse mundo tão dinâmico tenha razão, que chato seria se pudéssemos retornar e colocar cada palavra dita ou ocultada no seu devido lugar. Por outro lado, que ruim aprender com nossos erros e não pôr logo em pratica as lições. Da certeza de que nada pode ser igual, resta-nos apenas o consolo de que tudo que está por vir pode ser ainda melhor do que o que um dia foi.
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[ Caio F. Abreu ]
terça-feira, 14 de julho de 2009
" Minha princesa! "
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Pai, essa noite tive um sonho estranhíssimo (e mais estranho ainda é que faz um tempão que não tenho sonhos). Ainda comentei contigo enquanto voltávamos de Franco da Rocha. Só que eu resumi o sonho em poucas palavras: as férias tinham acabado antes da hora, eu voltava pra Itabuna e chorava a sua falta no meio da noite.
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Aí acordei. E essa talvez seja a primeira vez que um sonho me leva a tomar uma atitude de verdade. Mesmo que seja só umas palavras (e eu me dou bem com elas).
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Pai, eu te amo. Muito, muito, muito, mais do que eu pensei que amava até hoje. No decorrer dos meus quase 20 anos, acho que essa é a primeira vez que temos a oportunidade de conviver de verdade, como pai e filha. E hoje, depois de alguns dias maravilhosos ao seu lado, posso afirmar: eu tenho orgulho de tê-lo como meu pai. Amo o seu jeito doce de falar comigo, de viver, na verdade. Amo a forma como você trata as outras pessoas, sempre prestativo e atencioso. Amo o seu coração mole (e descobri, enfim, a quem eu puxei). Amo a sua paciência, a certeza que o senhor tem de que tudo vai dar certo porque Deus está no controle. Amo a sua inteligência peculiar, sua vontade de aprender mais sempre.
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Pai, eu sei que não disse tudo, porque nem caberia no papel, mas, sei lá, acho que essas palavrinhas valem pra o senhor saber que a sua princesa te ama.
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um beijo e um abraço daqueles,
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"Pai, você faz parte desse caminho que hoje eu sigo em paz. "
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Acho que me tornei anti-social.
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"As pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem há o que são e nem sempre se mostra..."
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[ Caio F. Abreu]
sábado, 4 de julho de 2009
Sobre a saudade e o são joão...
Se fizer um pouco de esforço, consigo até lembrar da bermuda azul que usava, do cabelo preso num coque e dos gritinhos agudos e estridentes que saíram da minha boca ao ver o meu nome na lista dos aprovados no vestibular da UFRB.
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"Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudade..." :)
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Eu quero ser tua paz, a melodia capaz de fazer você dançar...
A cara séria e o óculos de grau não escondem o jeito romântico e bem-humorado dele. Ele faz o que poucos homens fazem: escuta o que temos a dizer, mesmo com todos os nossos rodeios e complexidades. Ele tem um jeito único de nos surpreender com palavras doces quando menos esperamos, de fazer graça quando estamos tristes, de dizer algumas (muitas) idiotices quando estamos na TPM e de nos fazer feliz com uma simples mensagem de bom dia... e ele faz você se sentir bem por estar ali, no pensamento dele.
...Ele não é perfeito (como imaginam). Ele não é sempre o primeiro a perceber quando cortamos o cabelo, compramos uma lingerie nova ou mudamos o penteado, e nem ao menos sabe diferenciar os tons de cores do nosso esmalte *vermelhopaixão*. Mas só ele tem esse jeito inconfundível de te segurar pela cintura, ensaiar um 'tsc tsc' pra te contrariar e em seguida abrir aquele sorriso que te faz rir ao vê-lo sorrindo...
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ps: por isso que eu o ‘nomeio e constituo como meu bastante Don Juan, conferindo-lhe amplos poderes, dando tudo por bom, firme e valioso!’ ;)
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terça-feira, 12 de maio de 2009
O mundo perfeito das imperfeições!
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PS: Eu gasto, amiga. Ou tento. Sou igual a você. Só quero ser feliz.
"Depois, um amigo me chamou para ajudá-lo a cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui." [ Caio F. Abreu]
domingo, 10 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
Intensamente intensa.
Alguém me disse uma vez que sou intensa. Intensa? O dicionário diz: intenso - que se manifesta em alto grau. Forte, energético, veemente, ativo, animado. Sou, sou intensa. Sou mesmo. Não sei viver nada sem mergulhar fundo, sem me envolver, não sei brincar de ser. Nunca soube. Só vou se meu corpo está pedindo, só sei estar se for bom demais. Sou intensa sim, não sei morar na superficialidade, não sei virar as costas e fingir que nada aconteceu. Não sei mentir, ser pela metade com nada, com ninguém. Não vou na onda de ninguém se não for o que eu quero. Só digo o que meu coração acredita intensamente. Não vivo segundos de tanto faz. Nem quero. Vou fundo, mergulho, me jogo, mesmo saindo ferida. Sou intensa sem medo, sou intensa sem querer, sou intensa porque sou intensa e não sei ser de outra forma . Sou uma moça sem razão. Intensa como você sabe. Decidida como só eu sei. Terrível como acham alguns. Animada para aqueles que olham de longe e uma apaixonada pela vida como só alguns mais próximos entendem.
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segunda-feira, 27 de abril de 2009
3º semestre!
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as cores , figuras, motivos, o sol passando sobre os amigos...
domingo, 12 de abril de 2009
Miniaturas!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Apenas mais uma de amor... :)
É bem verdade que o teu coração saberá quando o grande amor da tua vida apontar no teu horizonte. Afinal, senhores, corações não são fracos a ponto de derreterem-se por qualquer olhar. Mas quando for o olhar do amor da tua vida a tua alma amanhecerá plena como as manhãs de primavera. Reconhecerás de longe aquela voz que te alegrará os ouvidos. E aquele moço será teu motivo de sorrir no meio da noite.
Saibam senhores, que se o teu coração não se põe em inquietude poética a cada vez que aquele alguém vem ao teu encontro, é porque ainda não encontraste o amor da tua vida. Se os teus olhos não brilham todas as vezes que você o encontra, se o azul do céu ainda não te faz fechar os olhos e suspirar por lembrar daquele rosto, se ao cair a noite você não busca a primeira estrela do céu, só pra olhar e sorrir, é porque ainda não encontraste o amor da tua vida!
Se o teu dinheiro ainda vale o que vale para todos, se as canções de amor ainda não representam nada de especial aos teus olhos... Se não é insuportável a despedida a cada noite, é porque ainda é uma mocinha “assim-assim”, voltada ao desamor, e que não foste premiada ainda pela felicidade.
Se a voz da Marisa não te faz lembrar o rosto dele, se as citações do Caio não parecem terem sido escritas por você, se teus olhos não sorriem cada vez que o encontra, se não criastes ainda dialetos típicos de gente apaixonada, se as palavras da tua boca não saem com sabor de amor quando direcionadas a ele, é porque ainda não encontraste aquele que vai ser pra sempre.
[ Caio F. Abreu ]
segunda-feira, 30 de março de 2009
Benjamin Button!
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Uma das minhas maiores curiosidades em ver o filme era o tratamento de make-up e efeitos que a produção ia dar em Brad e Cate, já que o filme não tinha fases distintas, era uma história corrida, então seriam, sei lá, 20 Benjamins diferentes ao longo do filme. E me surpreendi. Ficou tudo tão natural e bem feito (conseguiram fazer Cate ir dos 15 aos 80 anos com uma delicadeza incrível, e eu não duvido que Brad fique parecido com sua versão “vovô” do filme quando estiver mais velho) que eu quase estava acreditando de verdade na história. O filme absorve a gente, sabe. Afinal, são quase três horas. Acho que não deve ser tão legal ver um filme longo desses no cinema. Filmes assim são bons de assistir largada na cama, com a chance de pegar uma coca na geladeira a qualquer momento, levantar pra fazer brigadeiro, e sem aquele frio todo da sala de cinema.
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O curioso caso de Benjamin Button é perfeito. É legal como o filme vai ficando mais leve, mais jovem, como o personagem principal. Adorei os anos 60, especialmente a cena de Brad no barco, de óculos de sol e cabelos ao vento, num corte de tempo em que aparece bem mais jovem do que na cena anterior, aaaaaai delícia. Pessoas que não vão com a cara de Brad, me desculpem, mas o cara é absurdamente lindo. ;)
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O filme me encantou desde a primeira cena, a da história do relógio que contava o tempo pra trás, até a última, com o mesmo relógio. E eu me peguei sentindo o filme de uma maneira que não acontecia desde PS: EU TE AMO. A história começa meio tragicômica e vai ficando cada vez mais cativante. E apesar de saber que o fim de Benjamin não ia ser dos melhores (imagine uma criança de 80 anos, que coisa confusa), eu torcia por ele. Acho que o que mais me tocou no filme foi isso. A idéia da inevitável passagem do tempo, tanto pra frente quanto pra trás, e como isso é triste - logo no começo do filme, alguém diz a Benjamin que por causa de suas “circunstâncias extraordinárias”, ele está condenado a ver morrer todas as pessoas que ama -, e como a gente tem que aproveitar direito o tempo que tem, o máximo dele. E como existem pessoas que ficam, mesmo passado todo o tempo do mundo.
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sexta-feira, 6 de março de 2009
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Gosto de surpresas.
Gosto de gentilezas.
Gosto de começos.
Gosto do exercício de aprender a gostar.
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.Gosto de dias doces, como foi o dia dessa foto. :)
segunda-feira, 2 de março de 2009
A minha vida real em uma "pauta".
Na foto: Laurinha, eu e Evelyn, após uma tarde brincando de 'jornalizar'.
ps: vou sentir falta do em pauta, gatekeeper, LEAD, deadline, nariz-de-cera, release, pirâmide invertida, agenda setting, espiral do silêncio, entre tantas outras expressões igualmente divertidas que nos fizeram rir nas tardes de sexta-feira. Vou sentir falta também dos finais de tarde na 25, das noites de sábado em Seu Lomba, das feijoadas na casa de Júlio, do forró do Porto, das aulas práticas de Nova, de atravessar a ponte para tomar sorvete em São Félix (né, Laurinha?), de filar aula para tomar banho de Cachoeira no Balneário (né, Léo? ¬¬ rs), de passar as madrugadas em claro fazendo o artigo de Colling, de almoçar lasanha todos os dias (eu também te muito I love you, Val! =D), de reunir a galera em frente ao rio e improvisar um luau... Saudades, como não sentir?
Saudade de um pedaço de mim que vai ficar aí com vocês.
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Receita para um carnaval memorável.
Abadá?
Fantasia?.
Ingresso pra camarote?
Frevo?.
Axé?
Desfile das escolas de samba na tv?.
Galo da Madrugada, Olinda, maior carnaval do mundo?
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Nããão.
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4 dias.
Uma praia paradisíaca, com água azulzinha de longe e cristalina de perto.
Um quarto enorme e fresco.
Uma rede. Aliás, uma não, várias..
Uma terra à vista para conhecer.
Boa companhia.
Uma noite inteira de todo tipo de conversa e riso.
Muita ice e gelo.
Muito chocolate.
Um celular descarregado.
Nenhuma possibilidade de internet por perto.
Sol o tempo todo. Céu sem nuvens.
Passeio de Caiaque.
Música (poucas... mas que ficaram marcadas!).
Um café da manhã de causar inveja.
Cheiro de Sundown..
Beijos (muitos beijos) toda manhã, pra acordar direito.
. ..…
Pra quê mais? :)
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É uma pena que " todo carnaval tem seu fim... "
sábado, 14 de fevereiro de 2009
O que me magoa?
Não costumo me magoar por motivos banais. Ainda não sei se isso é bom ou ruim, mas com o tempo aprendi a reconsiderar, a não levar tudo tão ao pé da letra. Acredito que mesmo as pessoas mais bem-intencionadas do mundo podem ser rudes de vez em quando, falar sem pensar, sem motivo ou razão. Ninguém está livre de entender algo errado, ninguém precisa concordar com tudo o que escuta, ninguém está sempre certo. O que não podemos é deixar um desentendimento bobo, mal entendido ou uma grosseria sem um pedido de desculpas. Isso sim machuca.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Meu jeito! =]
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Pode parecer uma bobagem eu relembrar isso depois de tanto tempo. Cinco anos, por aí. Mas isso me marcou de tal forma que hoje, sempre que conheço alguém, penso se eu o deixaria me amar. Sem floreios, sem máscaras, sem maquiagens. Pergunto-me se eu permitiria que ele descobrisse a minha essência, conhecesse cada mania, cada detalhe, cada qualidade ou defeito meu. Mesmo que agora eu seja praticamente o oposto do que era há cinco anos, ainda não estou segura sobre a minha capacidade de me revelar. Como diria meu grande amigo Eduardo: "quando confia, permite que realmente te conheçam", antes disso não...
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Eu quero alguém que me ache linda com o meu pijama rosa dois números maior do que o meu. Quero alguém que conheça meus olhares, minhas expressões, meus ângulos, minhas manias. Quero alguém que não implique com o meu jeito moleca, com as minhas roupas curtas, meus quilos extra e minha mania de rir para todo mundo. Alguém que não se importe em esperar uns segundinhos para que eu volte da breve viagem que faço para outro planeta antes de responder ou continuar o assunto. Alguém que entenda - ou ao menos tente entender - o meu jeito de viver, o jeito que é só meu.
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Não precisa cantar comigo, desde que me veja cantar.